Paz com Coletividade
O trabalho desenvolvido na sala de aula deve ser coletivo. O professor pensa no perfil da turma, no perfil do aluno que deseja quando faz seu planejamento. Inclusive seu entusiasmo é grande quando a turma sintoniza as aprendizagens e os objetivos são atingidos. Alguns colegas, infelizmente não conseguem transpor esta vivência para a convivência diária. Não conseguimos ser duas pessoas tão diferentes em sala de aula ou na sala dos professores ou no pátio e etc. Somos, coração, cérebro e músculos…
Nossos membros e sistemas corporais necessitam trabalhar juntos. As células, unidades da vida, são fábricas de energia mas também de produção de excreções (lixo) que necessitam da integração coletiva das hemácias, do oxigênio, do coração, das artérias e veias, dos pulmões, dos rins, bexiga e etc… para purificarem todo o corpo.
Numa visão microscópica, invisível ao olho nú é fundamental a sincrônia na organização dos seres vivos para que haja a “faxina” em nosso precioso corpo.
Numa visão macroscópica, entre seres vivos e seus ecossistemas podemos facilmente perceber o quanto somos dependentes dos outros. Nossa alimentação é basicamente feita de cadáveres, sejam eles plantas ou animais. A plantas ainda purificam nosso ar e produzem nosso alimento. Somos dependentes até do Sol.
Daí me questiono: se somos tão pequenos e tão dependentes por que não cuidamos de quem nós precisamos?
Na escola, o professor que não compartilha ideias, sentimentos, aprendizagens não sobrevive muito tempo na profissão. Ele sofre muito. Infelizmente há aqueles que insistem no erro e vivem no seu “mundinho” insistindo que os jovens é que são o problema, que não querem estudar e assim por diante. É aquele professor que não tem domínio de sala de aula, grita para impor suas ideias e sempre se incomoda quando precisa estudar para dar suas aulas de uma maneira mais criativa.
Assim como o corpo tem a vitalidade graças ao trabalho conjunto, a sociedade necessita que façamos o mesmo. As habilidades de cada indivíduo somadas as habilidades de outros, resultam numa orquestra de paz no meio ambiente.
Ninguém é mais importante que o outro, no entanto todos são fundamentais para o todo. Precisamos valorizar nossos dons sem esquecer de elogiar ( com veracidade) os dons dos outros. É muito prazeroso saber que somos bem conceituados entre nossos alunos, colegas e família, mas dá muito mais contentamento quando também sabemos tecer qualidades de quem convive conosco. Elogiar no momento certo, muitas vezes marca a vida de alguém para sempre. Seja honesto e fale de coração para alguém, regue sua amizade para que ela frutifique com gentilezas para outras pessoas da corrente coletiva da vida.
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