sexta-feira, 5 de junho de 2020

Dia do meio ambiente: menos é mais


Quem está escondido na foto comigo?
Dia do Ambiente: menos é mais!
Artigo: Bióloga Débora Cristina Schilling Machry
A sabedoria é como um jardim, se não for cultivado ele morre. Assim também somos nós. Precisamos aprender a pensar e refletir sobre nossas atitudes acerca do meio ambiente. Essa Biosfera que inclui pessoas como parte integrante dos ecossistemas e não as mais importantes. A camada da vida gera sustentabilidade ou seja o sustento para os seres vivos ( desde o início) e saneamento, por exemplo para os não-vivos.Nestes dias de pandemia, observamos que a natureza se renovou e os dias não tem mais cor de chumbo. Precisamos de mais árvores, mas transportes coletivos, mas movimentação dos seres humanos, porque nós não somos sedentários. Somos o resultado da evolução, de uma árvore da vida, de ancestrais comuns que se movimentavam para sobreviver e assim persistiram com motivação no seus objetivos claros e ecológicos. Nossos antepassados não tinham as facilidades que temos hoje,no entanto com força e determinação fizeram muito para o conforto que nós temos hoje. Mas educação vai além de bens materiais e bem estar. A educação socioambiental sustentável deve dar sentido ao modo que vivemos com os nossos familiares, com os seres vivos, com o ar, a água, o solo e etc. Exercitando nosso corpo, liberamos  endorfinas(um neurotransmissor) que trazem descanso, felicidade e consequentemente melhores relações entre os seres vivos. A educação formal é como nossa coluna vertebral e as nossas vivências preenchem o corpo, para que nós possamos caminhar, ir à frente e transformar a si próprios, para conseguir alterar sua realidade sem prejuízo à vida natural.
O consumo desenfreado precisa acabar. Nosso planeta não tem mais espaço para tanto resíduo. Reciclagem é uma alternativa, mas não é a mais correta, os restos, as sobras continuam e têm vida útil limitada porque o ser humano cansa dos objetos reciclados. Os resquícios são destinados para locais inviáveis ou enterrados no aterro sanitário. Muitos adultos, têm suas fraldas enterradas no aterro até hoje, por exemplo. Todos os resíduos que são destinados aos bueiros, chegam nos arroios, que seguem para os rio e de lá correm para o mar. No oceano viram morada ou  prisão letal para os seres vivos de diferentes biossistemas. As aves por não sentirem sabor se alimentam de resíduos sólidos e depois morrem de fome, porque no lixo não há nutrientes. Menos é mais,menos consumo mais vida natural.