sábado, 30 de maio de 2015

Menos toneladas de resíduos sólidos natureza

Os estudantes da EMEF Barão do Rio Branco e Germano Sperb destinaram quase 5 toneladas de resíduos para a coleta seletiva através da Gincana AES Sul.
A escola Barão foi premiada com o 2º lugar.



sexta-feira, 29 de maio de 2015

Como participar do Coletivo Educador Ambiental através da AES Sul?


Como participar do Coletivo Educador Ambiental através da AES Sul? 
Campanha: Nosso Lixo "vira" LUZ!


Como participar? Todos os materiais  devem estar devidamente separados, limpos e secos. Você pai, mãe, dindo, vizinho deve levar sua conta de luz até o estacionamento do Rissul da Feitoria com os materiais abaixo:
Quais  materiais? Papel: jornal, papelão e cartolina, revistas, livros , impressos em geral, papel branco e reciclado, cadernos ( sem espiral e partes plásticas separadas);
Plástico: garrafas pet ( refrigerante, água, suco ,entre outras) Baldes, bacias e bombonas, canos e tubos de PVC, plástico duro ( embalagens de alimentos, produtos de limpeza);  Metal: latas de alumínio, latas de ferro ( atum, sardinha, entre outros, ferro, aço inox.     Vidro: garrafas de vidro, recipientes de vidro ( copos, potes, jarras, entre outros) , fragmentos e cacos  de itens citados anteriormente ( devidamente embalados em jornal)         Tetra pak: caixas  de leite, suco, molhos, conserva , entre outros.    Não serão aceitos e/ou  não são aceitos todos os materiais que não estão descritos acima.
Como vou reciclar e baixar minha conta de luz? Seu resíduo seco é pesado e valorizado. Você recebe um ticket com o valor do próximo desconto na sua luz.
O que devo informar na entrega , na hora da pesagem? Informe o nome da escola para qual você está doando sua pesagem  e o nome do aluno e o ano  escolar do mesmo.

POSTO DE COLETA RISSUL: Avenida Integração, n° 1383. Bairro Feitoria. No estacionamento do supermercadoRissul;
POSTO DE COLETA MACROMIX: Rua Tomás Edison, n° 2598. Bairro Scharlau. No estacionamento do tacadoMacromix.
Horários de funcionamento: De segunda à sexta feira das 08h30min às 12h e das 13h às 17h30min. Também aos sábados das 8h30min às 11h30min.

Abraçando a causa ambiental...



Abraçando a causa ambiental...
Posto de coleta no Supermercado Rissul na Feitoria.


Texto Bióloga e Professora Débora Cristina Schilling Machry


O abraço é um gesto de carinho por alguém. Nos remete às boas lembranças de pessoas queridas. Num abraço forte, sentimos até o batimento do coração de quem nos envolve. Conforme de quem vem, nos emociona e apaixona. Quando a mãe pega nos seus braços o seu filho, ela sente o aroma dos seus cabelos e da sua pele. Já o filho sente aquele calor maternal que só aquela que nos cria com amor sabe oferecer. O envolvimento carinhoso de alguns pais, tios, avós e madrinhas que são como mães é igualmente afetuoso. Quem recebe um gesto de cuidado e de doação humana verdadeira, sabe do que estou falando e sentindo. 
Dia 28/5/15 última entrega de resíduos para gincana, com os parceiros de causa ambiental. Somos Coletivo Educador Ambiental- Entreguei a tarefa da Saúde Bucal neste dia.

Existem aqueles abraços distantes e frios, que são vazios e que são dados só por dar. Há muitos tipos de abraços. Neste artigo quero falar do abraço pela causa ambiental. Especificamente sobre os resíduos sólidos inorgânicos que, ainda são misturados na coleta normal e não são entregues para coleta seletiva. Existe, em nossa cidade, um caminhão, que passa pelos bairros, que destina o material às cooperativas recicladoras. No entanto, ainda há muito lixo, que custa dinheiro, espalhado pelas calçadas e praças. Tenho caminhado por São Leopoldo e me assusto com o que encaro, devido à falta de educação de um povo. Não adianta criticar sem dar alternativas para o problema, sem sugestões de mudança, não há educação socioambiental efetiva. Você sabe que, quando compra uma pasta de dente, por exemplo, você paga pelo produto e também pela caixinha e o plástico da embalagem? Claro que sabe. Pois é, você paga imposto embutido, e este dinheiro é enterrado quando você destina mal seus resíduos sólidos. Inscrevi minhas duas escolas, numa gincana promovida pela AES Sul, há dois anos, para ensinar e aprender junto com a comunidade, como reduzir nosso consumo e transformar as embalagens em desconto de energia elétrica em nossa casa. Nosso lixo, sim porque não tinha destino correto, era indevidamente desperdiçado. Quando abraçamos uma causa, devemos estar bem informados sobre os impactos socioambientais pelos quais devemos lutar contra. Pois bem, voltando ao projeto da AES Sul, basta você separar seus resíduos secos (vidro, papel branco, revistas, papelão, jornais, plásticos branco do verde, ferro, tetrapack, e etc), entrar no site da empresa, pegar o endereço de um dos dois postos de coleta da cidade, levar sua conta de luz para cadastrar no local e entregar o material para pesagem e valorização e assim, ganhar o desconto em sua luz. A luz aumentou, o que você está fazendo que não ajudou a limpar a natureza? Sim, porque é dela que você, há anos bebe água, se alimenta, se diverte... Então o que custa abraçar esta causa ambiental contra o desperdício? Você deve isto para o meio ambiente. Esse é abraço do coletivo educador ambiental à sustentabilidade.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Jornal Virtual Ecológico- Fotossíntese

Relatório: Fotossíntese só é possível com clorofila! 25/5/15- 61 Emef Barão do Rio Branco- Professora Débora Machry

Materiais:
Folha de Hibiscus;
Álcool;
Lápis;
Garfo;
Pote plástico e papel.
Procedimentos:
1. Só as plantas têm clorofila;

2.Professora Débora, rasgou e triturou as folhas com álcool e auxílio do cabo do garfo;
3.Pediu para os alunos observarem o líquido esverdeado;
4. Foi colocado um pedaço de papel,apoiado com um lápis sobre o líquido extraído;
5. Foi deixado o experimento no fundo da sala para observarmos na próxima aula.
Até a próxima aventura educacional! Discutiremos sobre as hipóteses lançadas em aula!!! Participe no face com suas opiniões ou no blog!!!!  
O que você pensa que vai acontecer?

sexta-feira, 22 de maio de 2015

22/5/15 – Professora Débora Cristina Schilling Machry– EMEF Germano Sperb
Relatório da aula prática da paralisação do dia 21/5/
15
Objetivos:

 I.      Elaborar um relatório crítico sobre a aula prática de cidadania na aula de Ciências da Natureza;
II.      Ler e debater sobre o artigo publicado no jornal VS, intitulado “As facetas do 0%”, publicado no dia 22/5/15, da referida professora, um dia após a paralisação de professores municipais de São Leopoldo.
III.      Opinar a respeito da atual situação, a fim de registrar as diferentes ideias dos estudantes.
IV.      Elaborar conhecimento, através do posicionamento crítico dos estudantes a cerca de cidadania, sustentabilidade ambiental, social, cultural, história e científica.
V.      Relatar a aula prática em um relatório nos moldes do método científico.
Materiais:
Sinetas, apitos, professores, caminhão, cadeiras, microfones, cornetas, bandeiras, camisetas pretas, bicicletas, carro de som.
Procedimentos:
1.   As escolas paralisaram.
2. Professores se mobilizaram na frente da prefeitura nova, próxima a Igreja Matriz .
3. Na mobilização coletiva estavam várias categorias municipais que estão insatisfeitas com o índice de 0% de aumento ( turno da manhã).
4. A desacomodação foi marcada com gritos, discursos, caminhada pelas ruas, na parte da tarde até a escola São Luís.
5.            Dia 22/05/15 saiu o artigo da professora Débora, “As facetas do 0%” e a reportagem sobre a paralisação no jornal Vale dos Sinos.
6. Leitura oral dos artigos, debate, registro da aula através deste relatório.
7. Postar no facebook.
Conclusões desta aula prática de cidadania:

*  Evelin disse que devemos protestar hoje, para  evitar que no futuro façam coisas piores conosco.
*  Eduardo disse que não devemos ser ignorantes. Precisamos entender o que  acontece em nossa escola, nossa comunidade, nossa cidade.
*  Wallace, falou que se é direito receber pelo menos 8% não tem como não protestar o 0%.
*  Matheus, compartilhou que sem os professores não existiriam as profissões.
*  João, comentou que viu na tv, outros profissionais se unindo no Rio Grande do Sul. Não devemos esperar que os outros façam aquilo que devemos fazer por nós mesmos.
*  Évelin, explicou que sem aulas, não teremos um bom futuro com bons empregos, mas ela concorda com a paralisação.
*  Victor, da 8 A 2 lembra que saber e pesquisar a história evitaríamos muitos erros no futuro, ele inclusive lembrou do livro “Quem roubou meu queijo?”: os gatos não podem voltar.
*  Álisson afirmou que não devemos nos omitir e deixar se oprimir, pois lutamos por nossos direitos e deveres.
*  João e Luís pronunciaram a seguinte expressão: quem não participa não tem direito, nem voz ativa pois é discutindo e agindo que encontramos soluções atingimos nossos objetivos.
*  Professora Débora: cidadania se aprende em todas as disciplinas, e fora da escola. Victor complementa a ideia e diz que a vida ensina, mas com conhecimento fica bem mais fácil.
Desenhos:













quinta-feira, 21 de maio de 2015

As Facetas do 0%

As Facetas do 0%
Artigo: Débora Cristina Schilling Machry
Na vida tudo depende da visão de quem vê. Vou explicar. Para o aluno 0% nas suas aprendizagens é o caos, no entanto se este valor significar que não perdeu nenhuma aula é a glória. O estudante, o jovem que possui poucas ou nenhuma expectativa para sua vida terá poucas chances de viver com dignidade e criticidade se não desenvolver esta habilidade (que não é aprendida só nas escolas, mas também na família). Dificilmente este adolescente e futuro adulto irá opinar com sugestões ou pensamentos coerentes, pois a ignorância é a ferramenta da manipulação em massa. Para os políticos e empresários que precisam de pessoas que não pensam, só agem por um pequeno salário, para manterem sua condição social desigual, o percentual 0% de conhecimento histórico, cultural e  científico é o ideal.


Quando a educação é avaliada em 0% há um problema estrutural relevante. Há necessidade de ponderar e agir a cerca de tal valor e refutar o que está errado, agora quando a educação e a saúde não têm aumento de salário, o trabalhador desanima mas não para de lutar, afinal temos uma vocação e famílias para sustentar. Para os administradores da gestão pública, 0% de aumento deve ser uma força resultante da qual é necessário combater e nem cogitar, afinal é o trabalho coletivo de uma cidade que “carrega o piano”. 
Numa categoria trabalhadora, a paralisação é um momento de afirmar as reais metas, bradar sobre o valor de nosso trabalho, declarar que estamos insatisfeitos, protestar contra o índice 0%. Para todos os professores, não há outro significado para este índice, se não que fazer pensar, refletir e agir não tem valor algum. Nossos alunos precisam ver no exemplo de seus mestres uma aula prática de cidadania, de não aceitação ao zero por cento imposto. Precisamos clamar pois é assim que também damos nossa aula e nossos aprendizes aprenderam que zero por cento de acomodação não testemunham mudanças, mas o questionamento e a ação sim.
Para a natureza, zero por cento de consciência ambiental nos dá a dimensão do que estamos vivendo: lixo por todos os lados, água poluída, ar contaminado e recontaminação das cadeias alimentares. Nós fizemos parte destas cadeias e nos reenvenenamos.  Os mesmos zero por cento de descaso, falta de educação, desinteressam geram para o ambiente natural a sustentabilidade da vida como um todo.
 A mãe que coloca na bolsa o papel de bala do filho para depois colocar no lixo em casa, ensina aos cuidadores do planeta a separar os resíduos ou pelo menos que bueiro não é lata de lixo. Quem se alimenta do que se serve também ensina a poupar, evitar o consumo exagerado, pois não desperdiça a energia despendida em toda cadeia alimentar.

Todas as situações tem seus lados, e se valorizarmos e entendermos o que significa veremos que tudo tem seu lado positivo e negativo. Só não podemos acomodar diante das situações e aceita-las como leis. Levante-se e desacomode-se para administrar seus 0%.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Um amor de crochê ( um artigo para minha mãe)

Um amor de crochê
Texto Bióloga e Professora Débora Cristina Schilling Machry
Ponto, por ponto. Cada trançada na linha, revela o cuidado e o zelo amoroso pela obra criada. A figura copiada para o fio da linha é contada milimétricamente em pontos matematicamente criados. Quando, por algum motivo acontece um erro na contagem, há necessidade de desmanchar calmamente. Verdadeiras rendas cheias de histórias são tecidas com aquelas mãos cheias de sabedoria e paciência: um crochê de afeição, dedicação, paixão e afeto. O amor de mãe é imenso. Minha mãe é uma grande crocheteira.  Uma pessoa incrível que possui talentos generosos e ousados. Meu pai, o “Toco”, sempre dizia que minha mãe era bonita. Concordo com ele. Abreviam seu nome e a chamam de "Mira". Meu pai, muito criativo dizia que era porque estamos sempre na sua mira para nos dar carinho, atenção, paciência e amor. Ela, tece obras lindíssimas para organizar nossa casa e nossa vida. Miraní vive cada dia fazendo seu trabalho artesanal em nossas vidas: dando conselhos experientes, rezando por todos que precisam, enfim trazendo felicidade a todos que dela precisam. Minha mãe é muito forte. Ela passou por situações diárias com seus três filhos, que eu como mãe não sei se teria tido forças para encarar. Mira, não deixava e não deixa o peso dos anos abalar seu espírito aventureiro. A coragem e força de uma mãe, vem do seu filho, é um grande vínculo que a mãe natureza deu a alguns seres humanos. Alguns pais são verdadeiras mães: penteiam os cabelos dos filhos para irem à escola, abraçam-nos e os abençoam. Pequenos gestos que ficam para toda vida. Infelizmente nem todos os meus alunos têm mães e pais tão atenciosos. Meus irmãos e eu, somos agraciados pela “Mira” que temos. Uma colega me confidenciava esses dias: que saudades tenho de sentar e conversar com minha mãe. Tomar aquele café que só ela sabia fazer!  Nem consigo pensar naqueles filhos que esquecem de suas mães o ano todo. Não as visitam, só lembram delas no segundo domingo de maio.

Mãe também erra e precisa desmanchar alguns pontos errados durante a vivência entrelaçada de sua vida com seus filhos. No entanto, assim como ela teve muitas vezes tolerância com você, há também de haver tolerância com ela. Nosso umbigo é a cicatriz que comprova nossa relação fetal. Algumas mães que não geraram seus filhos têm esta cicatriz no coração. O que realmente importa é se amamos nossa mãe.

Meu filho me disse que me ama porque veio do meu sangue e eu digo o mesmo para minha mãe que faz lindas obras com um amor de crochê.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Saiu no VS o artigo: Aprendizagem crucial para prosperidade

Aprendizagem crucial para prosperidade
Texto Bióloga e Professora Débora Cristina Schilling Machry

Penso que a aprendizagem crucial e mais difícil para a vida seja fazer o bem sem declarar para o mundo. Existe aquele ditado que explica bem o que quero dizer: “o que a mão direita dá, a esquerda não precisa saber”. Foi assim que aprendi. Acredito que toda vez
que propago o bem, fazendo a “coisa certa”, sem fazer autopropaganda, a reação em cadeia dos meus gestos e palavras também serão de bem. Lavoisier, Galileu Galilei, Newton e outros cientistas afirmavam que para cada ação há uma reação, para cada gesto há um retorno. “Se você planta flores no jardim não colherá batatas” ou seja, se você faz o bem sem olhar a quem, naturalmente o benefício também será seu. Você não cairá no esquecimento.
Hoje em dia é muito difícil trabalhar este tema em sala de aula por causa da falta de bons exemplos para esta aprendizagem. As pessoas querem levar vantagem em tudo devido à ganância. Quanto mais têm, mais acreditam que precisam para serem felizes. Basta ver toda esta corrupção política, violência generalizada e falta de humildade. Ser honesto e querer estudar com dignidade virou
notícia (quando é dever e direito).
Precisamos ser bons exemplos, esta é a melhor maneira. Não alardeando o quanto somos bons, mas sendo felizes com o que somos, agradecendo nossas verdadeiras amizades e o quanto somos humildes em nossos gestos. Lembre-se, não somos nada sem o outro. Precisamos primeiramente de nossos pais que com fé em Deus nos tiveram. Em todas as nossas relações, somos uma peça do quebra-cabeças da vida. Se   falta uma peça “branca” ou uma “colorida” a figura fica incompleta. No entanto, toda vez que alegamos nossos bons gestos é como se a imagem ficasse sem cor. A beleza da ilustração desaparece e o desafio perde seu sentido.

Na natureza vários seres vivos fazem seu trabalho diariamente e silenciosamente. Veja o caso das minhocas, bactérias nitrificantes e fungos: são seres de três reinos diferentes. Todos são decompositores da matéria orgânica, ou seja de cadáveres, fezes entre outros. Sem estes seres formidáveis, nosso planeta seria um “lixão a céu aberto”. A vida terrestre seria impossível. Os seres humanos, são do reino animal que raciocinam. Compreendem muito bem o que significa a lei de retorno, então me pergunto: por que, muitos humanos, através de suas relações profissionais e familiares não aprendem que para atrairmos felicidade, harmonia, equilíbrio em nossa vida basta fazer o bem sem esperar retorno?  Basta a alegria e satisfação do dever e cumprido. Os frutos mais
saborosos que colheremos serão de prosperidade e de aprendizagens devidas ao seu bom exemplo. Nossa vida será retratada com incríveis obras de arte. 

Saiu hoje no jornal Vale dos Sinos o artigo : Raízes Eternas

Raízes Eternas

Texto Bióloga e Professora Débora Cristina Schilling Machry
Meu pai, o “Toco” (ele explicava que “toco" não tem lado, é redondo e se adapta à vida), me ensinou que, se aprendermos a plantar, nunca passaremos fome. É uma verdade! Antes de falecer, em 2012, na cadeira de rodas, meu Velho me ensinou a plantar aipim. Sentado, ele me explicava a direção que a rama ( muda da raiz) devia ser enterrada e a sua posição em relação à luz solar. Em abril 2015, arranquei do solo o último pé de aipim que plantamos juntos: 25 quilos de alimento, nutritivo, energético e saboroso. É claro que me emocionei. A família se reuniu para comemorar a atividade: tirar fotos do vegetal, serrar as raízes que eram enormes, descascar, cozinhar, relembrar histórias  vividas e redescobrir outras aprendizagens. Sim, mesmo depois de desencarnado, meu amado genitor deixou aprendizagens com as suas plantações. São raízes eternas que ficam encravadas na alma da gente. Este registro vivo e alimentício é significativo e me lembra de que uma árvore quando é derrubada leva consigo dezenas  de vidas: formigas, outras plantas que vivem sobre ela, insetos, aves, mamíferos ( abrigo e proteção), e etc. Ensino meus alunos a plantarem. Para preservar o ambiente é necessário conhece-lo e preservá-lo. Se os ecossistemas forem destruídos como vamos ensinar e educar para resguardar a vida de todos os cinco reinos terrestres?

Aprendi e aprendo muito ainda, mas para expandir o que sei preciso contagiar pessoas,  para que as grandes empresas e corporações sejam pressionadas a poupar e economizar os recursos naturais que são sim, escassos e delicados. As cadeias alimentares precisam de equilíbrio para que o mundo inteiro não seja mais ameaçado. A sustentabilidade de nossas pequenas ações evitará risco de esgotamento planetário.
Temos deveres com a natureza. Desde que o homem habita o planeta, os recursos são retirados para consumo. Só o ser humano mata por matar, não precisa se quer de ameaça. Mas há muito tempo temos consciência disto e por isso nossa obrigação é de fazer bom uso do que nos é fornecido ( neste artigo, lembro dos alimentos orgânicos). Somos o que comemos. Lembre-se comemos agrotóxicos, antibióticos, hormônios, alimentos transgênicos e etc.

Você pode e deve plantar seus próprios alimentos. Basta planejamento, adequação de seus espaços e boa vontade. Depois é só colher os bons frutos, convidar os familiares e amigos para polir a amizade e criar raízes eternas de afeto, zelo e cuidado. A natureza sobrevive e você descobre novas habilidades e competências pessoais. Vendo sua beleza interior, você fica próspero e satisfeito você deixará as outras pessoas encantadas com seu “brilho sustentável.” Crie raízes eternas!!!