sábado, 14 de junho de 2014

SAIU NO VS: DIA 13.06.14




A Curiosidade para Qualidade de Vida

NEURÔNIO DE PAPELÃO
LATA DE SARDINHA QUE VIROU CORTADOR DE VERDURAS

Autora: Professora e Bióloga Débora Cristina Schilling Machry
               Nascemos curiosos. Tudo ao nosso entorno é novidade. O “novo” por vezes é instigador e provocante, mas também podemos congelar diante do que não conhecemos.  Naturalmente somos investigadores. Usamos nossos cinco sentidos para “se inundar na realidade”!
             Atualmente, nós e  nossos descendentes estão sendo privados da curiosidade. Parte por que os resultados já vem prontos, afinal não temos muito tempo para desvendar os enigmas da busca por respostas. Então por conta do escasso “tempo de relógio”, causado por nossos afazeres rotineiros esquecemos que um dia também fomos curiosos. Nem nos damos conta que ao privarmos o outro de sentir o prazer da descoberta ou mesmo da redescoberta estamos menos críticos.
             Basta analisarmos as barbaridades e absurdos que nossos políticos eleitos têm feito em nosso país. Nosso planeta está enfermo, nossas águas estão cheias de resíduo sólido por conta de que não fizemos nossa parte esperando pelos outros. Estamos nos envenenando diariamente, mas não temos tempo para pensar. Precisamos comprar cada vez mais para chegarmos cansados, olhar mais comerciais na frente da televisão, perceber o quanto precisamos adquirir por que com o que temos não podemos ser felizes.
              Mas como? Quando converso com as crianças sobre o que está acontecendo com o ambiente elas têm clareza do que e como devemos agir para que tenhamos mais qualidade de vida.  
              As crianças também estão sendo cada vez mais ocupadas com várias tarefas em vários horários para que quando forem adultos sejam multi-competentes para que não fiquem sem trabalho e deixem de consumir.
            Temos só um planeta Terra. Assim não dá! Precisamos nos dar tempo para admirar o belo, cuidar com dedicação e pensar criticamente a cerca de nossas atitudes. Hoje não temos tempo! Mas a vida não é tão complicada. Os problemas cotidianos podem nos ensinar com a ajuda de nossa família. A educação verdadeira vem da família, do diálogo sincero e amoroso.
           Sei que minha luta é constante para manter meus focos quanto a minha saúde pois quem está bem consigo mesmo está equilibrado e consequentemente bem física e mentalmente. Para isso a inteligência emocional está em permanente avaliação. Não podemos deixar de ser vigilantes pois os erros de toda aprendizagem são parte das engrenagens da sabedoria humana.  Só não podemos cometer sempre os mesmos vícios pois daí provamos que não estamos pensando por que estamos no “botão automático”. Por isso analise, reavalie, repense, critique, acerte mas não desiste de si mesmo, caso contrário quem sofre são as pessoas e seres vivos que mais você ama e necessita.







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